Ex-executivos da Cred indiciados por fraude eletrônica e outras acusações

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Como analista com vasta experiência nos setores de criptografia e finanças, considero um desenvolvimento significativo a acusação de três ex-executivos da Cred por fraude eletrônica e envolvimento em transações financeiras para fins ilícitos. O fato de este caso ser anterior às falências de alto perfil da Celsius e da Voyager em cerca de dois anos ressalta a importância de examinar minuciosamente os credores de criptografia e suas práticas comerciais.


Como investidor em criptografia, fiquei de olho nos últimos desenvolvimentos em relação ao agora falido credor de criptografia Cred. Fiquei surpreso ao saber que três de seus ex-executivos foram indiciados na última quinta-feira. De acordo com as acusações, eles supostamente conspiraram para cometer fraudes eletrônicas, envolveram-se eles próprios em fraudes eletrônicas e facilitaram transações financeiras para fins ilícitos.

Três altos executivos da Cred – Daniel Schatt (cofundador e ex-CEO), Joseph Podulka (ex-CFO) e James Alexander (ex-diretor de capital) – foram indiciados pelo Ministério Público dos EUA no Distrito Norte da Califórnia. O trio foi levado sob custódia e compareceu perante um juiz de São Francisco para sua primeira audiência, conforme consta em comunicado divulgado na sexta-feira.

Em novembro de 2020, a Cred anunciou seu pedido de falência, indicando que seus passivos variavam de US$ 100 milhões a US$ 500 milhões, enquanto seus ativos estimados estavam abaixo de US$ 100 milhões. A empresa atribuiu a sua queda à gestão questionável de certas finanças corporativas, conforme consta dos autos do tribunal. Posteriormente, um juiz federal aprovou o plano de recuperação da empresa.

Entre a onda inicial de notáveis ​​credores de criptografia que pediram falência, o caso da Cred antecede as falências da Celsius e da Voyager em 2022 em aproximadamente dois anos.

Como investidor em criptomoedas, deparei-me com situações semelhantes em que empresas que oferecem rendimentos atrativos sobre depósitos, como a Cred e o seu programa “CredEarn”, acabaram por não conseguir cumprir. Essas plataformas prometiam taxas de juros competitivas ao aceitar nossos depósitos criptográficos. No entanto, quando a Cred entrou com pedido de falência, ficou evidente que eles não tinham fundos suficientes para pagar seus credores, incluindo aqueles de nós que lhes confiamos mais de US$ 100 milhões em criptomoedas.

Os réus incentivaram os clientes a investir em criptomoedas, garantindo retornos substanciais. No entanto, não divulgaram que quase todos os fundos utilizados para gerar estes rendimentos vieram de uma única empresa. Este negócio se concentrava principalmente em fornecer empréstimos sem garantia a jogadores chineses. (Comunicado de imprensa do Departamento de Justiça dos EUA)

Como pesquisador que examina o caso em questão, descobri que, ao contrário das afirmações dos réus, a Cred não praticava empréstimos colateralizados ou garantidos. Além disso, a sua estratégia de cobertura, em vez de salvaguardar os investimentos da Cred contra as flutuações do mercado, revelou-se ineficaz.

Os advogados Darren Azman e Joseph Evans da McDermott Will & Emery LLP, representando o Cred Liquidation Trust, têm colaborado persistentemente com as autoridades para recuperar fundos para os credores. Agradecemos profundamente a dedicação e o rigor demonstrados pelo Departamento de Justiça (DOJ) e pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) em suas investigações, que levaram à acusação dos principais executivos implicados no primeiro caso significativo de falência criptográfica nos EUA. .
Como pesquisador que investigava as razões por trás do pedido de falência da Cred em 2020, descobri que a empresa colocou uma culpa significativa na Quantcoin, um gestor de investimentos externo a quem havia confiado 800 Bitcoins, equivalente a aproximadamente US$ 10 milhões na época. No entanto, as ações judiciais subsequentes movidas pelo Cred Liquidation Trust revelaram uma história diferente. Foi alegado no processo que a maior parte dos fundos perdidos dos clientes não foram mal utilizados pela Quantcoin, mas sim secretamente emprestados ao MoKredit, um microcrédito chinês. Infelizmente, o MoKredit não conseguiu pagar as suas dívidas, levando a perdas financeiras significativas para o Cred e seus clientes.

A principal fonte de receita do MoKredit veio da concessão de empréstimos sem garantia a jogadores chineses. No entanto, a estreita ligação entre MoKredit e Cred, incluindo o seu cofundador partilhado, não foi divulgada de forma transparente aos credores da Cred, conforme afirmado na acusação de sexta-feira.

O Cred Liquidation Trust afirma que o Cred conduziu os usuários ao CredEarn por meio da Uphold, uma exchange de criptomoedas com foco no varejo, onde Dan Schatt já fez parte do conselho. De acordo com a denúncia, a Uphold deturpou o CredEarn como seguro, protegido, segurado e protegido para atrair milhares de investidores de varejo.

Com base no processo arquivado este ano, a empresa CredEarn planejou originalmente se chamar “UpholdEarn”, mas mudou seu nome para reduzir potenciais riscos regulatórios.

Como analista, reconheci que a Cred estava adotando uma abordagem ousada de hedge com riscos significativos envolvidos em programas de obtenção de rendimentos em criptomoedas. Em vez de assumir sozinho todos esses riscos, optei por transferir os riscos para a Cred, gerenciando nosso programa ‘Ganhe’ por meio deles.

As alegações na ação movida pelo Cred’s Liquidation Trust foram contestadas pela Uphold. Eles afirmaram que minha remoção do conselho não foi por minha própria vontade. Embora a rejeição inicial da ação tenha sido mantida em recurso, outra ação coletiva dos credores da Cred contra a Uphold ainda está em análise nos tribunais.

2024-05-04 01:39