FMI alerta para inflação global persistente apesar das perspectivas de crescimento para 2024

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Como investigador experiente, com anos de experiência na navegação em cenários económicos globais, considero o World Economic Outlook publicado pelo FMI tanto esclarecedor como preventivo. A imagem matizada que pinta sublinha as complexidades que enfrentamos no nosso mundo interligado, onde o progresso numa região pode ser dificultado por desafios noutra.

Em 22 de outubro de 2024, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou a sua avaliação mais recente da economia global, intitulada Perspectivas Económicas Mundiais. Este documento oferece uma perspectiva detalhada sobre os diversos aspectos da recuperação económica em todo o mundo, centrando-se nas complexidades envolvidas na gestão da inflação, nas tensões orçamentais e nas dificuldades estruturais regionais.

Como analista, reconheço que, embora tenhamos feito alguns progressos na contenção da inflação, é evidente que a luta ainda não terminou completamente. A inflação global atingiu o pico de 6,7% em 2023 e prevê-se que diminua para 5,8% em 2024 e ainda para 4,3% em 2025. No entanto, as pressões inflacionistas persistem, nomeadamente no sector dos serviços e nos países que registam um rápido crescimento salarial, dificultando a obtenção de preços estabilidade. Além disso, as incertezas geopolíticas, como o conflito em curso na Ucrânia e os litígios comerciais entre as principais economias, continuam a ser uma preocupação. Estes factores poderão intensificar as tendências inflacionistas, particularmente nos mercados de matérias-primas.

Olhando para o desenvolvimento económico, o Fundo Monetário Internacional prevê que a expansão do PIB mundial se estabilizará a uma taxa de 3,2% tanto para 2024 como para 2025. Embora isto possa parecer optimista, é essencial lembrar que a média global esconde diferenças substanciais entre regiões. Por exemplo, prevê-se que os Estados Unidos registem um crescimento moderado, graças a um mercado de trabalho forte e a um consumo persistente. Por outro lado, a zona euro antecipa perspectivas menos vibrantes. A Alemanha, a maior economia da Europa, foi duramente atingida pela turbulência nos mercados energéticos, pelo aumento dos preços e pela fraca produção industrial, resultando na diminuição das expectativas de expansão global na região.

Em resumo, o panorama económico nos países em desenvolvimento apresenta uma mistura de condições promissoras e desafiadoras. Os países da Ásia, especialmente a Índia, apresentam um potencial de crescimento robusto devido ao consumo interno e ao investimento em infra-estruturas. Por outro lado, as economias de regiões como a África Subsariana, o Médio Oriente e a Ásia Central debatem-se com questões como as flutuações dos preços das matérias-primas, a instabilidade política e as perturbações ambientais. O Fundo Monetário Internacional (FMI) destaca que estas áreas são altamente suscetíveis a perturbações externas, o que poderia dificultar os seus processos de recuperação. Por exemplo, os países exportadores de petróleo do Médio Oriente enfrentam a flutuação dos preços do petróleo, enquanto partes da África Subsariana continuam a recuperar de fenómenos climáticos extremos que causaram danos nas infra-estruturas e perturbações agrícolas.

Uma das principais preocupações enfatizadas pelo FMI é a necessidade de consolidação fiscal. Países como os Estados Unidos e a China enfrentam níveis crescentes de dívida, exacerbados pelas despesas relacionadas com a pandemia. Nos EUA, o défice federal continua a aumentar, levantando preocupações sobre a sustentabilidade da dívida. Da mesma forma, a China enfrenta um abrandamento do crescimento e elevados níveis de dívida empresarial, o que poderá representar riscos para a sua estabilidade financeira. O FMI sublinha que as políticas orçamentais devem ser recalibradas para garantir a sustentabilidade a longo prazo, recomendando medidas específicas, como cortes de despesas e aumentos de receitas.

Em termos de políticas monetárias, o relatório sublinha as dificuldades que os bancos centrais enfrentam quando tentam encontrar um equilíbrio entre a gestão da inflação e a promoção da expansão económica. Embora os bancos centrais das economias desenvolvidas tenham começado a reduzir as taxas de juro, a inflação persiste, nomeadamente nas indústrias de serviços. O crescimento dos salários é um factor significativo que contribui para esta inflação, com certas regiões a registarem custos laborais mais elevados que poderão resultar em aumentos adicionais de preços. O FMI aconselha os bancos centrais a terem cautela, afirmando que um relaxamento demasiado precoce da política poderá desencadear novas pressões inflacionistas.

Olhando para o futuro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) levantou preocupações sobre questões estruturais de longo prazo que poderão impedir o crescimento económico global. Estes desafios incluem a diminuição da produtividade e o crescimento da força de trabalho devido ao envelhecimento da população nas economias desenvolvidas, o que poderá reduzir a produção global. Para resolver estes problemas, o FMI recomenda mudanças estruturais imediatas, como o reforço da educação, da tecnologia e das infra-estruturas para aumentar a produtividade e a competitividade. O FMI também enfatiza a importância da colaboração global na gestão de riscos como disputas comerciais, alterações climáticas e conflitos geopolíticos.

As Perspectivas Económicas Mundiais também abordam a importância de abordar a desigualdade de rendimentos, que foi exacerbada pela pandemia. O FMI recomenda políticas destinadas a melhorar o acesso à educação, aos cuidados de saúde e às redes de segurança social para garantir que os benefícios da recuperação económica sejam partilhados de forma mais ampla. Nos mercados emergentes, abordar a desigualdade será fundamental para sustentar o crescimento e prevenir a agitação social.

Em última análise, o relatório do FMI sublinha que as alterações climáticas estão a tornar-se uma ameaça económica significativa. Sublinha a importância da cooperação internacional na abordagem das questões climáticas, especialmente em países que são mais suscetíveis a condições climáticas severas. O relatório propõe que o investimento em tecnologias verdes e a transição para as energias renováveis ​​serão essenciais para reduzir o impacto das alterações climáticas e promover o desenvolvimento económico futuro.

2024-10-22 23:58