Congresso do Brasil avaliará Reserva de Bitcoin como proteção contra riscos globais

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Como pesquisador experiente com grande interesse em moedas digitais e seu impacto potencial nas economias globais, considero intrigante o projeto de lei proposto para estabelecer uma Reserva Federal Soberana de Bitcoin no Brasil. Tendo observado de perto a incursão de El Salvador no Bitcoin como moeda legal e suas implicações subsequentes, posso ver como tal movimento poderia potencialmente remodelar o cenário financeiro do Brasil.

Um novo plano para uma lei na legislatura brasileira sugere a criação de uma Reserva Federal de Bitcoin operada pelo governo, o que poderia alterar significativamente a forma como o país administra e considera as moedas digitais.

No dia 25 de novembro, o deputado Eros Biondini apresentou proposta com o objetivo de estabelecer uma reserva especial chamada RESBit – Reserva Soberana Estratégica de Bitcoin.

De acordo com a lei, uma reserva de Bitcoin (BTC) pode fornecer proteção à reserva nacional do país, minimizando o impacto da volatilidade cambial e dos riscos geopolíticos. Além disso, esta reserva poderia funcionar como garantia para a próxima moeda digital do banco central, conhecida como Real Digital (Drex).

Uma reserva soberana refere-se a um conjunto de recursos, geralmente activos financeiros, que são geridos pelo banco central de uma nação. Estes activos são frequentemente utilizados para apoiar o valor do papel-moeda do país, manter a estabilidade económica e facilitar o comércio internacional. Em dezembro de 2023, o Brasil havia acumulado aproximadamente US$ 355 bilhões em reservas, com uma parte significativa desses fundos vinculada a moedas globais como o dólar americano.

De acordo com a lei sugerida, a reserva nacional de Bitcoin servirá como recurso financeiro adicional, não ultrapassando 5% das reservas totais. Essa expansão será gradual, realizada por meio de compras estratégicas ao longo do tempo. O banco central do país continuará a controlar estes ativos utilizando sistemas avançados que incorporam tecnologias blockchain e de inteligência artificial. Um comité técnico consultivo composto por especialistas em segurança prestará apoio para garantir a segurança e a eficiência destes sistemas.

O projeto de lei refere-se à mudança de El Salvador para o Bitcoin como um exemplo de progresso. O país centro-americano fez do Bitcoin uma moeda com curso legal em 2021, juntamente com o dólar americano, buscando aumentar a inclusão financeira e incentivar o investimento estrangeiro.

Desse ponto em diante, o governo de El Salvador tem comprado Bitcoin de forma consistente. Em 26 de novembro, eles possuíam aproximadamente 6.000 Bitcoins, o que equivale a cerca de US$ 542 milhões em valor.

Com base na proposta de legislação apresentada recentemente no Brasil, o Bitcoin parece ter ajudado El Salvador a ampliar sua estrutura econômica nos últimos quatro anos.

Esta legislação descreve adicionalmente as consequências para os casos em que o RESBit não é seguido adequadamente ou é mal gerido. Especifica que aqueles que violarem essas regras podem estar sujeitos a sanções administrativas ou repercussões legais.

Atualmente em análise pelo Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, esta legislação deverá ser enviada a diversas comissões para discussão, uma vez aprovada.

Em 2023, o Brasil avançou na regulamentação para ativos digitais, com a implementação em junho de uma estrutura legal que capacita seu banco central a gerenciar e supervisionar provedores de serviços de ativos virtuais. Além disso, quaisquer tokens classificados como valores mobiliários permanecem sob a jurisdição da Comissão de Valores Mobiliários do país.

2024-11-27 00:32