Camaradas no crime: hackers que falam russo embolsam 70% dos rendimentos da criptografia – relatório

Oi pessoal! Você já cansou de viver na pobreza enquanto as criptomoedas estão curtindo uma vida de luxo? Então junte-se ao nosso canal @Crypnoticias no Telegram, onde compartilhamos notícias sobre criptomoedas em português - porque quem precisa de dinheiro de verdade quando você pode nadar em Dogecoins? Venha para o lado selvagem da especulação financeira, onde o único risco é perder tudo... ou ganhar um foguete para a lua! 😂💰🚀

Junte-se ao Telegram


Como investigador experiente com experiência em segurança cibernética e criptomoedas, testemunhei a rápida evolução das atividades ilegais no espaço dos ativos digitais, especialmente em relação ao envolvimento da Rússia. O último relatório do TRM Labs lança uma nova luz sobre esta tendência preocupante, revelando que quase 70% dos ganhos com ransomware vieram de grupos de língua russa, representando quase meio bilhão de dólares americanos em fundos roubados.

Em 2023, de acordo com um relatório do TRM Labs, houve um aumento significativo nas atividades ilícitas da Rússia na criptoesfera. Aproximadamente 70% dos ganhos provenientes de ataques de ransomware tiveram origem em grupos de língua russa, posicionando-os como intervenientes importantes neste domínio.

A Rússia contribui significativamente para as atividades globais de hackers, com fundos supostamente roubados no valor de quase meio bilhão de dólares americanos.

Dois notáveis ​​grupos de ransomware, ALPHV/BlackCat e Lockbit, acumularam mais de US$ 320 milhões em lucros, de acordo com pesquisas recentes. Entre eles, o Lockbit, que já foi sancionado, é responsável por ataques a empresas de alto perfil como a Boeing e o Royal Mail no Reino Unido.

A MGM Resorts e o atacadista de suprimentos odontológicos e médicos Henry Schein se tornaram os mais recentes alvos de destaque da BlackCat/ALPHV. Estes ataques destacam o extenso alcance e a complexidade destes grupos cibercriminosos. Além disso, sublinham as perdas financeiras significativas sofridas pelas suas vítimas.

Camaradas no crime: hackers que falam russo embolsam 70% dos rendimentos da criptografia – relatório

O papel da Garantex nas operações ilícitas

De acordo com as conclusões do TRM Labs, a Rússia serve como o principal centro para transações de criptomoedas sob sanção, com surpreendentes 80% sendo facilitadas por uma única bolsa russa, a Garantex.

Camaradas no crime: hackers que falam russo embolsam 70% dos rendimentos da criptografia – relatório

Como analista financeiro, observei que uma grande porcentagem das transações de Bitcoin envolvendo entidades aprovadas agora fluem através de uma importante empresa comercial com sede em Moscou. Esta empresa se expandiu e se tornou um centro global substancial para esses negócios.

É plausível que o atual quadro regulatório possa ser insuficiente, dado o controle monopolista da Garantex sobre os volumes criptográficos autorizados. A persistência de suas operações diante das penalidades destaca os desafios que as autoridades enfrentam ao tentar coibir atividades ilegais de criptomoeda. O elevado volume de transações sancionadas numa única bolsa exige maior escrutínio e regulamentação.

Camaradas no crime: hackers que falam russo embolsam 70% dos rendimentos da criptografia – relatório

Evitando sanções e regulamentando a criptografia

Cada vez mais indivíduos recorrem às criptomoedas como método para contornar as sanções em resposta ao confronto persistente da Rússia com a Ucrânia. De acordo com as descobertas do TRM Labs, as autoridades dos EUA frequentemente colocam carteiras Bitcoin e Ether na lista negra ligadas a essas estratégias de evasão.

Como analista de mercado de criptografia, notei uma tendência preocupante: o uso de Bitcoin e outras criptomoedas para evitar sanções e facilitar transações transfronteiriças ilícitas. Isto sublinha a agilidade dos criminosos e hackers na adaptação à tecnologia emergente.

O uso indevido generalizado de criptomoedas para fins ilícitos destaca a necessidade de um esforço global para abordar eficazmente e, se possível, monitorar essas transações criptográficas ilegais.

Como analista experiente, reconheço o papel persistente da Coreia do Norte no domínio das atividades ilícitas de criptomoeda, apesar das discussões em curso sobre o envolvimento russo nesta esfera. No ano de 2023, os cibercriminosos norte-coreanos roubaram com sucesso um valor surpreendente de mil milhões de dólares em bitcoins, sublinhando inequivocamente a sua presença ameaçadora na segurança cibernética global.

2024-07-27 06:00