A confiança do mercado pode desmoronar rapidamente, alerta BIS para nações endividadas

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  • Os países altamente endividados enfrentam o risco de uma perda repentina de confiança no mercado, alertou o BIS no domingo.
  • O órgão guarda-chuva dos bancos centrais alertou contra a flexibilização prematura da política monetária.

Como analista experiente com vasta experiência em finanças e economia globais, considero que o alerta do Banco de Compensações Internacionais (BIS) sobre a súbita perda de confiança do mercado em relação a nações altamente endividadas é um motivo de preocupação. As potenciais repercussões de tal evento são de longo alcance e podem impactar significativamente os mercados financeiros, incluindo ativos criptográficos como o bitcoin.


No domingo, o Banco de Compensações Internacionais (BIS) emitiu uma forte advertência aos países altamente endividados sobre o potencial de uma mudança repentina na confiança do mercado, ecoando uma preocupação de longa data na comunidade das criptomoedas.

O Banco de Compensações Internacionais (BIS) alertou no seu relatório anual no domingo que, embora os actuais indicadores do mercado financeiro sugiram uma baixa probabilidade de tensão nas finanças públicas neste momento, esta confiança poderá facilmente desgastar-se se o crescimento económico abrandar e surgirem necessidades inesperadas de despesas em áreas estruturais e níveis cíclicos. Num tal cenário, os mercados de obrigações governamentais provavelmente suportariam inicialmente o peso da tensão, mas os impactos poderiam eventualmente alargar-se, como aconteceu em casos passados.

O Banco de Compensações Internacionais emitiu uma advertência sem nomear especificamente qualquer país, aconselhando as economias avançadas a manterem os seus défices fiscais abaixo de 1% do seu Produto Interno Bruto (PIB) no corrente ano. Isto representa uma diminuição do défice permitido de 1,6% no ano anterior. Coincidentemente, muitos governos, incluindo o dos Estados Unidos, estão a realizar eleições este ano, o que historicamente resulta num aumento dos gastos para ganhar o favor dos eleitores.

Como investidor em criptografia, notei que alguns especialistas acreditam que tanto o Bitcoin quanto o ouro têm reagido ao potencial de uma crise fiscal nos EUA e em outros países avançados este ano. Ativos de rendimento zero como esses tiveram ganhos impressionantes – o Bitcoin subiu 48% e o ouro 13%. Estes aumentos são frequentemente atribuídos a investidores que procuram refúgios seguros durante tempos económicos incertos. No entanto, é essencial lembrar que, embora o Bitcoin seja frequentemente visto como uma alternativa às moedas tradicionais, o seu preço tende a correlacionar-se com outros ativos de risco quando os mercados ficam sob pressão.

A dívida dos governos em relação ao seu Produto Interno Bruto (PIB) aumentou dramaticamente a nível mundial desde 2020, principalmente devido à pandemia do coronavírus. Esta crise exigiu aumentos substanciais nas despesas dos governos, mesmo com a diminuição das receitas. Os bancos centrais também implementaram aumentos rápidos das taxas durante este período, aumentando ainda mais as pressões fiscais. No final de 2023, o rácio dívida/PIB dos EUA era de 123%, o que significa que a sua dívida total ultrapassava o valor da sua produção económica.

Como investigador que estuda o mercado criptográfico, observei que existe uma crença generalizada entre os investidores de que o aumento das preocupações com a dívida obrigará os bancos centrais, incluindo a Reserva Federal, a diminuir as taxas de juro. Esta redução prevista da taxa pode levar a mais investimentos em criptomoedas e ativos alternativos, como o bitcoin. De acordo com a ferramenta FedWatch da CME, os traders prevêem que o Fed reduzirá as taxas duas vezes este ano, em 25 pontos base para cada ajuste.

O BIS, no entanto, instou os bancos centrais a estabelecerem “um padrão elevado para a flexibilização da política”.

O BIS alertou que se as políticas monetárias forem flexibilizadas demasiado cedo, a inflação poderá aumentar novamente e necessitar de alterações políticas dispendiosas. Isto seria ainda mais dispendioso porque a credibilidade das políticas estaria em risco. É importante notar que, embora as pressões inflacionistas tenham diminuído por enquanto, elas não desapareceram totalmente, pois ainda existem potenciais pontos de gatilho.

O Banco de Compensações Internacionais salientou que, a longo prazo, alcançar a consolidação fiscal reduziria a necessidade de manter taxas de juro elevadas.

O Instituto Bancário e Financeiro de Basileia enfatizou que é crucial que a política fiscal se concentre na consolidação no curto prazo. Esta acção aliviaria as pressões inflacionistas e reduziria a necessidade de manter taxas de juro elevadas, fortalecendo assim a estabilidade financeira.

2024-07-01 15:20