Surtos de adoção de criptomoedas na América Latina, liderados por Argentina e Brasil: Relatório Chainalysis

Oi pessoal! Você já cansou de viver na pobreza enquanto as criptomoedas estão curtindo uma vida de luxo? Então junte-se ao nosso canal @Crypnoticias no Telegram, onde compartilhamos notícias sobre criptomoedas em português - porque quem precisa de dinheiro de verdade quando você pode nadar em Dogecoins? Venha para o lado selvagem da especulação financeira, onde o único risco é perder tudo... ou ganhar um foguete para a lua! 😂💰🚀

Junte-se ao Telegram


Como um investidor experiente em criptografia com raízes na América Latina, acho particularmente estimulante ver minha região ocupar o quinto lugar globalmente na atividade de criptomoeda. Tendo testemunhado em primeira mão as dificuldades económicas de países como a Venezuela e a Argentina, posso atestar a crescente procura de alternativas estáveis ​​que as criptomoedas oferecem.

Como investidor em criptomoedas, fiquei intrigado ao saber pela postagem no blog da Chainalysis de outubro de 2024 e pelo Relatório Geográfico de Criptomoedas de 2024 que a América Latina emergiu como a quinta maior região em atividade de criptografia, respondendo por 9,1% do valor total recebido entre julho de 2023 e Junho de 2024, ultrapassando a Ásia Oriental com impressionantes 415 mil milhões de dólares em transações. Curiosamente, as exchanges centralizadas (CEXs) são a escolha preferida entre os usuários na América Latina, constituindo 68,7% do mercado – um número apenas ligeiramente atrás da América do Norte, demonstrando um forte interesse e crescimento na adoção de criptomoedas nesta região.

Foi observado pela Chainalysis que os investidores de grande escala (aqueles que negociam mais de US$ 10.000 por vez) são os principais contribuintes para os valores das transações de criptomoeda na região especificada. O relatório destaca ainda a América Latina como o segundo setor de criptomoedas em mais rápida expansão no mundo, registrando um crescimento anual de aproximadamente 42,5%. Acredita-se que esta rápida expansão seja alimentada principalmente pelos prósperos mercados de criptografia em países como Venezuela, Argentina e Brasil, de acordo com a Chainalysis.

No que diz respeito ao valor das criptomoedas, a Chainalysis descobriu que a Argentina lidera a tabela regional com impressionantes US$ 91,1 bilhões, um pouco à frente do Brasil com US$ 90,3 bilhões. O Índice de Adoção Global deste relatório indica que quatro países latino-americanos estão entre os 20 primeiros do mundo: o Brasil está em 9º lugar, o México está em 13º, a Venezuela está em 14º e a Argentina ocupa a 15ª posição. A Chainalysis observa uma tendência crescente de remessas baseadas em stablecoins em toda a região, o que parece refletir a crescente necessidade de alternativas confiáveis ​​em países que enfrentam dificuldades económicas.

O relatório também explorou o mercado de criptografia institucional do Brasil, que se recuperou após um breve declínio no início de 2023. Chainalysis descobriu que as transações de tamanho institucional no Brasil aumentaram 48,4% entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024. O ressurgimento, de acordo com o relatório, é parcialmente impulsionado pela evolução do cenário regulatório e pela introdução de ETFs Bitcoin e Ethereum. A Chainalysis enfatizou ainda que os investidores institucionais estão cada vez mais vendo os ativos digitais como componentes valiosos de seus portfólios.

Na Venezuela, o uso de criptomoedas está aumentando, contrariando as tendências estabelecidas pelo instável governo de Maduro. De acordo com a Chainalysis, o mercado de criptografia do país experimentou um aumento notável de 110% em relação ao ano anterior, tornando-o o país líder na região nesse crescimento. A Chainalysis sugere que os venezuelanos estão recorrendo às criptomoedas como forma de proteger seus ativos da rápida depreciação do bolívar. As stablecoins tornaram-se um recurso essencial para aqueles que lutam pela estabilidade financeira num clima económico de outra forma volátil.

Nos últimos tempos, houve um aumento nas transações de criptomoedas no Caribe, de acordo com a Chainalysis. Após uma queda após a queda da FTX, a região viu um rápido aumento no uso de criptografia. Bolsas notáveis ​​como Coinbase e Binance relataram atividade intensificada. Como resultado, a Chainalysis prevê que o Caribe poderá se tornar um centro significativo para a atividade de criptomoedas devido à adoção das tecnologias blockchain e Web3.

2024-10-12 12:03