Taylor Kenney revela os quatro principais impulsionadores da crescente demanda por ouro

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Como analista experiente com mais de duas décadas de experiência em mercados voláteis, considero a análise de Taylor Kenney perspicaz e convincente. A sua compreensão do ouro como um porto seguro durante a turbulência económica é acertada, tendo ela própria testemunhado inúmeras crises de mercado. A escalada das tensões geopolíticas no Médio Oriente, as acções agressivas dos bancos centrais como os BRICS, e o recente corte das taxas da Reserva Federal são sinais de alerta que exigem atenção.

Em sua recente transmissão de vídeo, o apresentador da ITM Trading, Taylor Kenney, investigou as razões pelas quais o ouro ultrapassou US$ 2.600 por onça. Com base na análise de Kenney, a escalada dos preços do ouro aponta para preocupações económicas e geopolíticas subjacentes das quais os investidores devem estar conscientes. Ela sublinhou a importância de compreender os factores que impulsionam este aumento como forma de salvaguardar os bens de uma pessoa nestes períodos tumultuosos.

De acordo com a análise de Kenney, a principal razão por detrás da ascensão do ouro são os crescentes conflitos políticos no Médio Oriente. Kenney observou que hoje em dia as manchetes estão repletas de temores de um conflito maior irrompendo na região. Na sua opinião, quando os riscos geopolíticos aumentam, os mercados tendem a tornar-se mais imprevisíveis, levando os investidores a procurar investimentos seguros. Kenney enfatizou que o ouro tem uma reputação de longa data como um activo fiável durante crises, actuando como um repositório confiável de riqueza durante milénios.

De acordo com a análise de Kenney, a situação volátil no Médio Oriente poderá levar a repercussões económicas mais amplas, incluindo o aumento dos preços do petróleo e turbulência adicional no mercado. Nomeadamente, ela sugere que esta instabilidade serve para reforçar o argumento a favor do investimento em ouro, um porto seguro que as pessoas muitas vezes escolhem quando o futuro parece imprevisível. Caso as tensões se intensifiquem, é provável que vejamos uma procura ainda maior de ouro, potencialmente elevando ainda mais os preços.

Kenney destacou outro ponto significativo: a extensa acumulação de ouro pelos bancos centrais, principalmente os pertencentes ao grupo BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Salientou que estes países estão a trabalhar activamente no sentido da desdolarização, com o objectivo de diminuir a sua dependência do dólar americano. Kenney acrescentou que estes bancos centrais, especialmente os da China, têm comprado ouro em quantidades sem precedentes enquanto se preparam para uma possível transformação no sistema financeiro global.

Uma possível explicação para esta corrida ao ouro, tal como proposta por Kenney, é que o grupo BRICS pode estar a planear introduzir uma moeda apoiada pelo ouro, o que poderia elevar substancialmente o seu estatuto financeiro internacional. De acordo com Kenney, tal moeda proporcionaria uma opção atraente em comparação com as moedas fiduciárias tradicionais, como o dólar, oferecendo uma alternativa confiável. Outra possibilidade sugerida por Kenney é que os países BRICS estejam a expandir as suas reservas de ouro como medida de precaução contra uma potencial desvalorização futura do dólar americano.

Kenney sublinhou que o ouro está acima das divisões políticas e nacionais, tornando-o uma forma ideal de preservação de valor em tempos de incerteza. Ela ressaltou que, ao contrário do papel-moeda, o ouro não tem amigos ou inimigos, o que explica por que os bancos centrais de todo o mundo estão lutando para obtê-lo. Na opinião de Kenney, este é um factor vital que contribui para o fascínio duradouro do ouro nas finanças globais.

De acordo com a perspectiva de Kenney, um factor que contribui para o aumento do ouro é a redução inesperada de 0,5% nas taxas de juro por parte da Reserva Federal. Kenney salienta que um corte tão substancial nas taxas raramente acontece fora de situações económicas graves, como a crise financeira de 2008 ou a pandemia de 2020. Kenney afirma que esta acção ousada da Fed implica que a economia dos EUA está em condições muito piores do que as autoridades reconhecem publicamente. Embora a Reserva Federal mantenha uma narrativa de “descida suave”, Kenney sugere que esta descrição é enganosa.

Na perspetiva de Kenney, a redução das taxas de juro fez com que o dólar norte-americano perdesse força, tornando o ouro uma opção de investimento mais apelativa. Isto ocorre porque as taxas de juro mais baixas levam à diminuição dos rendimentos dos títulos dos EUA, reduzindo a procura pelo dólar. Na sua análise, o dólar mais fraco é um dos principais fatores que levam os investidores ao ouro. Ela alertou que são prováveis ​​cortes adicionais nas taxas, o que prejudicará ainda mais o dólar e poderá aumentar ainda mais os preços do ouro.

Kenney destacou que uma das principais razões para o aumento dos preços do ouro é a inflação. Quando a Reserva Federal reduz as taxas de juro, incentiva a contracção de empréstimos e aumenta a quantidade de dinheiro em circulação, resultando num maior fluxo de dinheiro na economia. Este aumento na oferta monetária, segundo Kenney, leva a uma diminuição no valor de cada unidade monetária, que é essencialmente o que chamamos de inflação. Ela alertou que, apesar das afirmações do Fed, ela sente que a inflação permanece incontrolável e poderá piorar ainda mais nos próximos meses.

Kenney dirigiu-se àqueles que possam estar hesitantes em comprar ouro nos seus máximos históricos, alertando contra a espera pela queda dos preços. Ela explicou que o objetivo principal de comprar ouro não é obter lucro rápido, mas proteger a riqueza. Kenney enfatizou que as tensões geopolíticas em curso, a inflação e os cortes nas taxas são sinais de que o valor do dólar continuará a diminuir, enquanto o ouro apenas se tornará mais valioso.

No passado recente, alguns investidores abstiveram-se de comprar ouro, uma decisão da qual podem agora estar arrependidos, como salientou Kenney. Ela aconselha o público a não demorar mais, enfatizando que a situação pode piorar. Em última análise, ela sugere que proteger a sua riqueza investindo em ouro é a medida mais prudente nas actuais circunstâncias económicas.

2024-09-26 22:15