Por que a dívida de US$ 34 trilhões da América não é tão assustadora quanto parece, explica o renomado economista Paul Krugman

Oi pessoal! Você já cansou de viver na pobreza enquanto as criptomoedas estão curtindo uma vida de luxo? Então junte-se ao nosso canal @Crypnoticias no Telegram, onde compartilhamos notícias sobre criptomoedas em português - porque quem precisa de dinheiro de verdade quando você pode nadar em Dogecoins? Venha para o lado selvagem da especulação financeira, onde o único risco é perder tudo... ou ganhar um foguete para a lua! 😂💰🚀

Junte-se ao Telegram


Como investigador com formação em economia e que aprecia as contribuições de Paul Krugman para a área, considero o seu último artigo de opinião no The New York Times tanto perspicaz como tranquilizador em relação à dívida nacional de 34 biliões de dólares da América.


Como investidor criptográfico, tenho estado de olho na recente opinião de Paul Krugman no The New York Times sobre a aparentemente enorme dívida nacional de 34 biliões de dólares. Embora este número possa inicialmente inspirar medo, é essencial lembrar o contexto histórico e internacional que coloca as coisas em perspectiva. Em termos mais simples, não estamos sozinhos ao carregar uma dívida substancial.

Paul Krugman é um economista e comentarista público americano altamente estimado. Ele é reconhecido por seu trabalho significativo nas áreas de economia internacional e teoria do comércio. Nascido em 28 de fevereiro de 1953, Krugman obteve seu doutorado. do Massachusetts Institute of Technology (MIT) em 1977. As suas realizações académicas, nomeadamente a sua exploração da geografia económica e das tendências comerciais, levaram-no a receber o Prémio Nobel Memorial em Ciências Económicas em 2008.

Fora do âmbito acadêmico, Krugman tem sido um escritor e crítico ativo, escrevendo vários livros e mais de duas décadas de colunas para o The New York Times. O seu trabalho aborda frequentemente questões económicas atuais, defendendo políticas progressistas e lançando críticas às medidas de austeridade. Com os seus comentários claros e por vezes controversos, Krugman emergiu como uma voz proeminente no diálogo económico na esfera pública. Ao longo de sua distinta carreira, ocupou cargos acadêmicos de destaque e atuou como professor visitante em diversas universidades, incluindo Princeton, onde agora detém o título de professor emérito.

Como investigador que examina o argumento de Krugman no artigo do New York Times publicado em 6 de Junho, considero que o valor da dívida nacional de 34 biliões de dólares parece assustador à primeira vista. Contudo, quando visto como percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), parece menos alarmante. Na verdade, este rácio dívida/PIB é comparável aos níveis observados no final da Segunda Guerra Mundial nos Estados Unidos. Além disso, é essencial lembrar que os níveis históricos de dívida em países como o Japão e a Grã-Bretanha têm sido significativamente mais elevados do que a nossa situação actual.

Krugman argumenta que muitas crises financeiras históricas ocorreram quando os países contraíram dívidas em moedas estrangeiras, tornando-os suscetíveis a problemas de liquidez. Ele aponta a crise da dívida latino-americana da década de 1980 e a crise da dívida europeia entre 2010 e 2012 como exemplos deste fenómeno. Nestes casos, a capacidade de produzir nova moeda para reforçar as suas economias durante a turbulência não era uma opção para estes países; no entanto, os EUA, que contraem empréstimos na sua moeda nacional, possuem este privilégio.

Como investigador que examina a perspectiva de Krugman sobre o aumento da dívida pública em percentagem do PIB ao longo das próximas três décadas, reconheço a apreensão partilhada relativamente a esta tendência. Contudo, concordo com Krugman que isto pode não ser tão assustador como parece à primeira vista.

Krugman cita estudos de Bobby Kogan e Jessica Vela, do Center for American Progress, que sugerem que, para manter a dívida estável como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) da América, é necessária uma redução de 2,1% nos gastos ou um aumento correspondente. em impostos. Ele considera que este ajustamento é gerível sem causar danos económicos substanciais, uma vez que os Estados Unidos gastam actualmente menos do seu PIB em impostos do que muitos países prósperos.

De acordo com a perspectiva de Krugman, o terreno político, especificamente as abordagens republicanas, apresenta o principal obstáculo para lidar com as preocupações com a dívida. Ele argumenta que os republicanos frequentemente condenam a dívida ao mesmo tempo que promovem políticas que pioram as questões fiscais. Por exemplo, defendem o prolongamento dos cortes fiscais de Trump em 2017 e a redução do orçamento do IRS, tornando mais difícil a cobrança de impostos de indivíduos ricos.

Krugman argumenta que os problemas da dívida da América são principalmente resultado da instabilidade política e não da insustentabilidade económica. Ele acredita que com determinação política suficiente, os EUA podem resolver eficazmente as suas preocupações com a dívida. No entanto, o actual cenário político, particularmente o crescente extremismo dentro do Partido Republicano, obstrui avanços significativos neste sentido. Krugman está mais alarmado com as potenciais consequências da instabilidade política para a democracia do que com a própria dívida nacional.

2024-06-10 19:53