A liberdade criptográfica está em risco? Nova lei dos EUA capacita o presidente a interromper o acesso a ativos digitais

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Como analista com experiência em tecnologia e legislação de privacidade, considero este desenvolvimento legislativo intrigante e preocupante. A nova autoridade concedida ao Presidente para regular os ativos digitais pode ter implicações significativas para a comunidade criptográfica, particularmente no que diz respeito à privacidade e autonomia financeira.


Numa grande mudança, o Presidente dos Estados Unidos detém agora ampla autoridade para supervisionar os ativos digitais, causando desconforto entre os círculos de criptomoedas.

Como investigador que estuda as implicações desta nova autoridade concedida ao Presidente, posso dizer-lhe que ela lhe permite intervir diretamente nas transações de ativos digitais, principalmente aquelas que envolvem entidades estrangeiras ou atividades suspeitas de prejudicar. No entanto, alguns especialistas alertam que este poder pode resultar em “interferência” injustificada e infringir a autonomia dos utilizadores de activos digitais.

Uma análise mais detalhada das implicações da legislação para a criptografia

A lei recentemente introduzida pelo senador Mark Warner categoriza “ativos digitais” como qualquer forma de valor ou direitos contratuais representados digitalmente e executados através de tecnologia de contabilidade distribuída. Em termos mais simples, isto abrange criptomoedas, tokens digitais, contratos inteligentes e tecnologias associadas.

Como investigador que estuda este tema, posso explicar que, ao abrigo das novas medidas presidenciais, tenho a tarefa de impedir que cidadãos dos EUA se envolvam em transações de ativos digitais com entidades sediadas fora do país, se houver suspeitas de que tais atividades possam apoiar grupos terroristas. Além disso, as instituições financeiras estrangeiras que facilitam estas transacções em solo americano devem aderir a regulamentos rigorosos.

Na segunda-feira, o senador Mark Warner (D-VA) pareceu incorporar disposições de sua Lei de Prevenção ao Financiamento do Terrorismo (S.3441) em um projeto de lei crucial: a “Lei de Autorização de Inteligência para o Ano Fiscal de 2025”.

— folheto de dicas sobre blockchain (@blockchaintpsht) 5 de junho de 2024

A ação atraiu críticas, pois pode obrigar os usuários de ativos digitais a fazerem a transição para plataformas blockchain “regulamentadas e aprovadas”.

Como analista de ativos digitais, levantei preocupações sobre as possíveis implicações da lei proposta. Se promulgada, esta legislação poderá restringir o envolvimento dos utilizadores com quaisquer plataformas ou protocolos digitais considerados sob o controlo de entidades estrangeiras, em violação das sanções dos EUA.

De acordo com esta perspectiva, os EUA têm a capacidade de influenciar as escolhas dos utilizadores no sentido de redes financeiras orientadas para a conformidade através da utilização dos seus poderes regulamentares no contexto das finanças descentralizadas. Isto poderia potencialmente reduzir o alcance e o impacto total dos sistemas financeiros descentralizados.

Do ponto de vista de um analista, parece que o Presidente pretende exercer um poder de proibição no nível do usuário sobre qualquer protocolo ou contrato inteligente identificado como sendo controlado, operado ou acessível por uma entidade estrangeira sujeita a sanções, conforme determinado pelo Secretário do Tesouro. O alcance potencial e as consequências desta ação são profundos.

— Scott Johnsson (@SGJohnsson) 6 de junho de 2024

Privacidade versus política: o debate sobre blockchain e liberdade financeira

O alcance da lei vai além da simples regulação das transações, afetando preocupações mais amplas em torno da privacidade digital e do avanço tecnológico. A aplicação da tecnologia blockchain para salvaguardar a privacidade tem sido tema de debate, posto em foco pelas recentes ações do Departamento de Justiça dos EUA contra serviços como a Wasabi Wallet, que fornecem recursos de mistura de moedas que ocultam as origens das transações de criptomoedas.

Esta questão desencadeou uma discussão mais extensa sobre como encontrar um equilíbrio entre o controlo regulamentar e a privacidade financeira. Notavelmente, Naomi Brockwell, uma conhecida defensora da criptomoeda, expressou o seu desacordo em relação ao X, enfatizando que a privacidade financeira é essencial para uma sociedade livre. Numerosos indivíduos dentro da comunidade criptográfica ecoam seus sentimentos, vendo essas ações regulatórias como invasivas e potencialmente infringindo as liberdades pessoais.

Esta semana, o Departamento de Justiça proibiu os criadores de um aplicativo que protege a confidencialidade financeira. O sigilo financeiro é indispensável em uma sociedade próspera. Em uma conversa anterior de 2020, discuti a importância da privacidade no Bitcoin com @Snowden.

— Naomi Brockwell (@naomibrockwell) 3 de maio de 2024

Como defensor da privacidade, eu, Edward Snowden, opinei sobre os persistentes problemas de privacidade que surgem na rede Bitcoin e em outras criptomoedas.

A importância de garantir a privacidade ao nível fundamental foi fortemente enfatizada, com a advertência de que a falta de salvaguardas de privacidade suficientes poderia comprometer as aspirações a um sistema financeiro descentralizado.

A lei recentemente promulgada, comercializada como um meio de proteger a segurança nacional, suscita preocupações significativas relativamente ao impacto nos activos digitais, na privacidade individual e na intervenção governamental na esfera financeira digital em expansão. À medida que o mundo delibera sobre as suas repercussões, o discurso sobre o equilíbrio entre privacidade, liberdade e regulamentação no domínio digital moderno ganha impulso.

Imagem em destaque criada com DALL-E, gráfico do TradingView

2024-06-07 02:12